Sabe, um dia desses estava pensando... Bem que o
mundo podia ser bem mais simples e menos trabalhoso. Não, não se trata de
preguiça, e vou provar isso para você, descrevendo o que pode ser chamado de
uma nova concepção de vida, sob também novas leis da natureza.
A primeira simplificação seria com a alimentação
ou, em outras palavras, com a obtenção de energia por parte de todos os seres
vivos. É fácil observar que passamos grande parte do dia empregando esforços
para conseguirmos nos alimentar. Começando pelo trabalho que, nos dias de hoje,
infelizmente, para muitas pessoas nem está sendo suficiente para gerar recursos
que proporcionem uma alimentação decente. Isso para os felizardos que conseguem
algum emprego. Bom, mas isso é um outro assunto que fica para outra hora. Vamos
sair da área social e voltar para a área científica ou, mais especificamente,
para o campo da biologia. E vamos já dizer como poderia ser: sem necessidade de
comer, simples assim. Obteríamos a energia de outra maneira, através do sol,
por exemplo, como fazem as plantas, ou por meio de alguma conexão divina,
captando as boas energias vindas do “Alto”. Pense nas vantagens... Se, por um
lado, ficaríamos privados de saborear uma picanha suculenta, poderíamos ter
alguma compensação prazerosa nesta tal conexão divina, sem falar que estaríamos
livres de tudo aquilo que cerca a preparação dos alimentos: trabalho, tempo
gasto, louça na pia, cozinha suja, etc. As refeições seriam bem mais rápidas,
uns cinco ou dez minutos no máximo, o tempo suficiente para encher o nosso
tanque de energia. Isso poderia ser feito individualmente ou em conjunto. Ou
também, estou pensando em outras possibilidades agora, esta carga de energia
poderia ser feita durante todo o dia, em uma espécie de Wi-Fi espiritual, ou ao
longo da noite, enquanto estivéssemos dormindo. Sim, confesso que seria meio
que sem graça, pois é durante as refeições que interagimos socialmente,
principalmente quando nos alimentamos em festas, por exemplo. Mas olha, será
que não compensaria um pouco de privação por uma vida com muito menos trabalho?
Poderíamos encontrar outras maneiras de interação social e sobraria muito tempo
para ser empregado em outras coisas... Além do que, desta maneira, ninguém
passaria fome. Acredito que este último argumento seja o mais forte de todos...
A segunda simplificação que pensei envolve uma
total mudança das condições atmosféricas do planeta, fazendo com que a
temperatura, umidade e todas as condições climáticas fiquem dentro de padrões
totalmente perfeitos. Imaginei que, desta maneira, poderíamos dispensar as
roupas, ou usá-las apenas nas partes que desejássemos esconder... Menos
vestimentas, menos trabalho em lavá-las, secá-las, passá-las, e outros “lás”...
E aqui também teríamos outro ganho social: ninguém morreria de frio.
Foram estas as duas simplificações que imaginei. Pode parecer loucura pensar nestas coisas, mas será que é tão “fora da caixa” divagar nestas ideias? Ou parecem distantes por estarem, realmente, fora da nossa “caixa”? Bom, não pretendo aqui responder estas questões. Deixo somente as perguntas e repito a frase de Sócrates (não, não é o talentoso jogador de futebol e também doutor, mas sim o filósofo ateniense): “Só sei que nada sei”.
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