Não vou escrever sobre política, apesar de
acreditar que este tema é absolutamente importante e necessário.
Não vou escrever sobre economia, apesar de
acreditar que eu posso, sim, contestar as taxas de juros do Brasil, que são “pornográficas”.
Não vou escrever sobre religião, apesar de
acreditar ser importante alertar sobre o uso indevido da religião para
favorecer interesses nada elevados.
Não vou escrever sobre futebol, pois depois que
o São Caetano saiu de cena, após sua breve passagem pelo rol das grandes equipes,
fiquei órfão de time.
Não vou escrever sobre coisas que aconteceram comigo
ultimamente, porque nenhuma delas tem potencial para render algo literariamente
interessante.
Não vou escrever sobre as plataformas de redes
sociais, apesar de acreditar ser urgente aplicar sobre elas uma regulamentação que
estanque o ódio que transita pelas mesmas.
Não vou escrever sobre filmes que vi, porque não
sou crítico de cinema.
Não vou escrever sobre livros que li, porque
leio muito pouco livro, e deveria ler muito mais.
Não vou escrever uma história criativa, porque
não tive nenhuma ideia que valesse a pena e nem o ChatGPT me ajudou nisso.
Não vou escrever algo só para cumprir o compromisso
de manter meu blog, porque escrever é coisa séria, que não deve ser banalizada.
É por isto tudo que não vou escrever. Mas, já que escrevi os motivos que me levam a não escrever, sendo que, nesta tarefa, acabei escrevendo, então por que não fazer disto tudo mais um texto, ou um “antitexto”?
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